quinta-feira, 28 de março de 2013

O Som do Silêncio Hipster

Se “uma imagem vale mais que mil palavras”, já não sabemos. Mas que vale curtidas com coraçõezinhos e a provável popularização do autor nas redes sociais, é fato. Ou era. 

Até o fechamento deste post, trend mesmo é o “Vine”, aquele aplicativo que permite a gravação de pequenos videos com até seis segundos de duração. Imagem em movimento lembra alguma coisa? Pois é…


Juntando as duas vertentes, o Festival de Cinema Mudo de Toronto uniu os conceitos do Instagram e do Vine pra fazer algo antigo com uma cara totalmente nova. Confuso? Nem tanto. A divulgação do evento que ocorre entre 4 e 9 de abril, inovou ao lançar a seguinte proposta: Usar imagens do Instagram para produzir trailers mudos para o próprio festival no melhor estilo Flip-Book.
O resultado foi este:


Segundo o diretor criativo da agência canadense Cossette, que inventou a campanha, o interessante do projeto é usar a tecnologia do Instagram para promover filmes mudos, unindo dois universos, em tese, distintos. Para quem quiser mais, os perfis no “Insta” são estes: http://instagram.com/tsff_1; http://instagram.com/tsff_2 ; http://instagram.com/tsff_3.   

Independente do resultado final, um tanto “primário”, o que fica desta história é o estímulo do exercício de formatos, de montagem, e um resgate do cinema desde os primórdios. No fim tudo ainda se resume a frames, movimento e áudio ( mesmo que seja o silêncio). E quer saber o melhor? #TodosCurtem

sexta-feira, 8 de março de 2013

E os Zumbis Sobreviveram às Aberturas do Anos 90...

Nesta época em que exercícios narrativos andam atrelados a Cabras, Gangnam Styles e afins, é interessante ver que também existem pessoas estimuladas a brincar com outras formas de estética independente do “melhor último viral da semana passada”. É o que fez o “goes to eleven”, um usuário do youtube que re-editou as aberturas de “Breaking Bad” e “The Walking Dead”, só que com a cara dos anos 90.



     
Além das imagens lavadas, dos letterings com fontes garrafais, dos clipes com atores mastigando palavras sem qualquer contexto e da trilha ~envolventemente~ brega, o trabalho trás de forma bem humorada todo o conceito das aberturas que fizeram a cara daquela década . Estão aí “Baywatch”, “NYPD Blue”, “Barrados no Baile”, “Party of Five”, entre outras, que não nos deixam mentir.

Abaixo algumas das aberturas originais para termos de comparação (e vergonha do passado. Rs).





Estas nós descobrimos com o Box de Séries. Se vocês lembrarem de outras, (inclusive as íncríveis, como estas) compartilhem com a gente.  


segunda-feira, 4 de março de 2013

Do the Harlem Shake (ou: os memes podem ser bons exercícios de edição)

Para mostrar que nos escritórios de ar condicionado e baias cinzas (e nos corpos de bombeiro, nas equipes de fórmula 1 e nos exércitos noruegueses) nem sempre a vida é fria e tediosa, surgiu nesse nosso 2013 algo chamado Harlem Shake. É bizarro, meio nonsense e muitas vezes só tem sentido mesmo para quem faz (e ainda para esses, deve ter mais sentido durante os 30 segundos de gravação). Mas como todo meme da Internet, a fórmula pode ser meio besta mas as mil versões feitas depois acabam chegando a resultados interessantes.

Como não estávamos aqui fazendo nada, nada, nada, resolvemos criar a nossa colaboração para o movimento, usando apenas edição.

1. (You gotta) Fight for your right (to party). Antes de celebrarem a festa desmedida em casa, com uma música ruim, os Beastie Boys já mostravam como fazer (e com música boa).



2. Tango é o nome do curta (e já falamos dele aqui). Um dos melhores exercícios de edição... reeditado (em um novo exercício).



Pois vá lá. Se você já criou algum ou teve alguma nova ideia de aplicação possível, escreva aí abaixo.